Ismeraldo Pereira Sousa
"Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?" Drummond
Textos
ESPEERANÇA X DESILUSÃO
O silêncio que dominava em volta
Aos poucos foi interrompido
Por vozes que se aproximavam
Num diálogo intenso ferindo meu ouvido.
Meus pensamentos livres, que voavam
Braços dados com lembrança constante
De alegrias e tristezas que saudavam,
Pousam, obstruídos pela dupla falante.
Aproximavam-se. Mais alto eram as vozes,
Com clareza diziam e eu as entendia
E em mim refletiam com dores atrozes.
Aquela trágica notícia anunciada pela desilusão
Vencia a esperança que sem argumento desfalecia
Chorando a tristeza que enchia meu coração.
APAZIGUAR O CORAÇÃO
É momento de apaziguar o coração.
As forças da esperança se esvaem.
Baixam-se as armas, a luta não mais convém.
A caminhada se fez acompanhada da doce ilusão.
Momentos puríssimos de doces amores
(Belas e intensas trocas de emoções)
Arrefecidos por instantes de desprazeres
Provocam colisões de esperanças e desilusões.
Ficando e lutando empunhando a esperança,
Protegendo-se com o escudo da ilusão,
Batalhando pela conquista do troféu amor,
Tendo o contendor armado da lança
Afiada a estocar o peito sem compaixão,
Deixa-se morrer, mas não cede ao desamor.
EsteS sonetoS podeM ser ouvido na janela Áudios e pelo endereço: http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/76357
O silêncio que dominava em volta
Aos poucos foi interrompido
Por vozes que se aproximavam
Num diálogo intenso ferindo meu ouvido.
Meus pensamentos livres, que voavam
Braços dados com lembrança constante
De alegrias e tristezas que saudavam,
Pousam, obstruídos pela dupla falante.
Aproximavam-se. Mais alto eram as vozes,
Com clareza diziam e eu as entendia
E em mim refletiam com dores atrozes.
Aquela trágica notícia anunciada pela desilusão
Vencia a esperança que sem argumento desfalecia
Chorando a tristeza que enchia meu coração.
APAZIGUAR O CORAÇÃO
É momento de apaziguar o coração.
As forças da esperança se esvaem.
Baixam-se as armas, a luta não mais convém.
A caminhada se fez acompanhada da doce ilusão.
Momentos puríssimos de doces amores
(Belas e intensas trocas de emoções)
Arrefecidos por instantes de desprazeres
Provocam colisões de esperanças e desilusões.
Ficando e lutando empunhando a esperança,
Protegendo-se com o escudo da ilusão,
Batalhando pela conquista do troféu amor,
Tendo o contendor armado da lança
Afiada a estocar o peito sem compaixão,
Deixa-se morrer, mas não cede ao desamor.
EsteS sonetoS podeM ser ouvido na janela Áudios e pelo endereço: http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/76357
Ismeraldo Pereira
Enviado por Ismeraldo Pereira em 16/09/2017
Alterado em 19/10/2018
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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