Ismeraldo Pereira Sousa
"Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?" Drummond
Textos
NATAL
É dezembro... e Noel,
Antes que o menino nele perca a fé,
Se lembra e, enfim,
Traz o presente que tanto pediu para si.
Ela, menina, ele, menino, inocentes ainda.
Nas suas idas e vindas,
De aula em aula aprendendo a olhar,
Exercitando o cumprimentar,
Praticando pequenos gestos do tocar
E provando belo sorriso a esboçar.
Olhar, cumprimentar, tocar, sorrir.
Os meninos, bons alunos,
Por força do destino, que para eles ingrato,
Que estradas diversas seguiram,
Ausentes estiveram na aula do enlace,
Que, aprovados, saberiam pedir e receber
E fazer o desejo internado florescer.
Viveu o desejo alimentado pela lembrança.
Sobreviveu o querer maltratado pela saudade.
Venceu o amor, por fim, inabalável,
Para, só então,
O enlace tão esperado em presente se faz imortalizado.
É dezembro... e Noel,
Antes que o menino nele perca a fé,
Se lembra e, enfim,
Traz o presente que tanto pediu para si.
Ela, menina, ele, menino, inocentes ainda.
Nas suas idas e vindas,
De aula em aula aprendendo a olhar,
Exercitando o cumprimentar,
Praticando pequenos gestos do tocar
E provando belo sorriso a esboçar.
Olhar, cumprimentar, tocar, sorrir.
Os meninos, bons alunos,
Por força do destino, que para eles ingrato,
Que estradas diversas seguiram,
Ausentes estiveram na aula do enlace,
Que, aprovados, saberiam pedir e receber
E fazer o desejo internado florescer.
Viveu o desejo alimentado pela lembrança.
Sobreviveu o querer maltratado pela saudade.
Venceu o amor, por fim, inabalável,
Para, só então,
O enlace tão esperado em presente se faz imortalizado.
Ismeraldo Pereira
Enviado por Ismeraldo Pereira em 25/12/2019
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